Depois do período teórico, os jovens nordestinos apresentam suas artes
Aproximadamente 130 jovens do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, bem como inscritos de Salvador, estão desde o dia 1º de Janeiro no treinamento da organização religiosa N’ativa Missões, a Escola de Impactos (EI). Sediados na Escola Municipal Hercília Moreira, no Rio Vermelho, os jovens missionários recebem aulas teóricas, nas quais aprendem fundamentos da prática evangelística, e também elaboram flash mobs artísticos, que serão apresentados em pontos turísticos da capital baiana.
O N’ativa está na 12º edição das EIs, e 2ª em Salvador. A proposta da instituição é que os inscritos além de serem perspicazes em compartilhar dos ensinamentos de Jesus, vivam esses princípios com sinceridade — por isso, o tema do ano é “FORÇA” - quem explica isso é um dos líderes da agência missionária, Paulo Eduardo, norte-rio-grandense de 21 anos: “ o N’ativa tem me aplicado algumas mudanças como ser mais politicamente informado [para relacionar isso a uma vida missionária] e também lidar com pessoas que me amam”. Com isso, a proposta da instituição é que seus membros, independente da situação, evangelizem e, por conseguinte, mobilizem outras pessoas a fazerem o mesmo.
Paulo Eduardo prega sobre o ato de 'lava pés'. (Foto: N'ativa) |
“REDUZIR A BUROCRACIA”
Esta instituição se baseia na técnica do evangelismo criativo, que consiste em compartilhar os princípios cristãos usando de diálogos criativos e performances em grupos. ‘’Reduzir a burocracia para atuar em missões”, este é o lema defendido pela organização. Paulo acredita que existir uma obrigatoriedade de estudar teologia para ser um missionário atrasa o comprimento do ‘ide’. “O N’ativa trabalha para que pessoas sem tanto conhecimento teológico possam atuar na evangelização; isso é positivo para o nosso contexto brasileiro”, argumentou o coordenador nacional da entidade.
A OFICINA DE DANÇA
Rebeca Soares veio para aperfeiçoar o seu talento de dança. (Foto: N'ativa) |
Seguindo a pegada dos ritmos populares entre os jovens, o N’ativa prioriza ensinar técnicas de dançar o ritmo do hip hop. ‘ Monolo’, de Trip Lee ft. Lacrae, é um dos hits contagiantes dos ‘oficineiros’; “Minhas expectativas são altas. Dança está na minha vida desde pequena, mas nunca tinha feito esta oficina. Decidi entrar nessa oficina para aperfeiçoar meu talento, pois não tinha essa experiência em outro lugar a não ser aqui”, afirmou Rebeca Soares, 16, participante da oficina. A menina que acabou de sair do ensino médio vê no hip hop ‘uma forma única de se expressar’ e o N’ativa demonstra a sua eficiência ao oferecer estratégias que lhe façam aprimorar sua arte: “os professores sabem cuidar e ensinar, o entrosamento do grupo motiva”.
Além da oficina de dança, os alunos recebem aulas de artes circenses (pirofagia, acrobacia e flagg), teatro, acompanhados de treinamentos para o serviço na igreja local e um workshop específico para evangelizar crianças.
Todas as produções das oficinas resultará em flash mobs para serem apresentados nos seguintes locais de Salvador:
Agenda
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O ESTILO DE VIDA
Gianelly é destaque nos momentos de louvor. (Foto: N'ativa) |
As caravanas do N’ativa permanecem em Salvador até o dia 16 de janeiro.
Por: Éverson Costa
Foto: Nativa Missões
Por: Éverson Costa
Foto: Nativa Missões
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