Breves nos cinemas | “40 Dias: O Milagre da Vida” fala sobre fé e resiliência diante do inesperado



O tempo de reflexão, pelo qual todos nós estamos passando durante esta quarentena, nos leva a pensar sobre o valor da vida e sobre o valor da morte. Sobre o papel de cada ser humano nesta grande história chamada vida. Cada vida importa, mesmo que ainda seja um embrião. O filme “40 Dias - O Milagre da Vida” vem apresentar essa mensagem de uma forma sensível e desafiadora.

Ao trazer lições, o filme faz com que o ser humano enxergue além das circunstâncias existentes. A Bíblia fala em Salmo 127.3 que “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá”. Talvez, a gravidez possa ter vindo em um momento não planejado, no meio do caos, mas o inesperado pode ser um presente.

A população mundial vive tempos difíceis hoje. As incertezas, o medo, a falta de uma companhia ou afeto têm impactado a rotina de muitos. Pense que a oportunidade da vida deve ser dada para todos e que ela é dom de Deus. Apesar de qualquer falta de planejamento nosso, Deus permitiu que a vida “brotasse” em muitos ventres.

Cenas do filme. (Foto: Reprodução/Divulgação)

Assim como esses dias conturbados têm assolado o mundo, há algum aprendizado, há algo positivo acontecendo, mesmo que não seja visto agora. Por isso é preciso paciência consigo e com o próximo. Vidas valem mais que tudo. Esteja em casa, cuide da sua mente, da sua saúde, cuide dos seus, os que estão aqui e os que ainda estão a caminho.


Cenas do filme. (Foto: Reprodução/Divulgação)


Abaixo seguem dois relatos de mulheres que hoje conseguem perceber como a vida teria sido diferente se a mudança de perspectiva fosse exercida em meio aos receios, questionamentos e inseguranças:

"Eu tinha apenas 19 anos. Engravidei sem planejamento. Tinha acabado de entrar pra faculdade e nada podia me atrapalhar. Fiz um aborto. Com o tempo eu compreendi que havia uma vida dentro de mim e eu me arrependi amargamente. Hoje não posso ser mãe por conta deste aborto. Meu sonho era poder carregar aquele meu bebê no colo. Se você pode carregar o seu, valorize isso." - F. D. - 42 anos.

"Era meu primeiro grande emprego. A gravidez ia atrapalhar tudo. Eu e W. tivemos a certeza de que um filho não nos ajudaria. Procurei uma clínica indicada e fui. Chegando lá eu vi outras mulheres e pensei que era apenas uma escolha. Nada de errado podia acontecer. Quando eu saí da clínica, uma amiga para quem eu havia contado tinha me enviado um vídeo mostrando como o aborto acontece, como a criança que já é um ser vivo sofre. Eu sofri muito. Entrei em depressão e perdi o grande emprego.  Hoje, restaurada pelo amor de Deus, posso contar essa história de arrependimento e encorajo a todas a pensarem. Tirar a vida de alguém é sim um assassinato." - M. L. - 39 anos.

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