Por:Vinicius Lopes
A Páscoa Judaica ou Pessach é uma festa comemorada pelo povo judeu e lembra a passagem da escravidão no Egito para a condição de liberdade, conforme evento descrito no Torah (Livro Sagrado dos Judeus) . Comemorada anualmente por judeus no mundo todo durante o mês de abril, a preparação da Páscoa judaica segue ritos bem característicos com orações e também a elaboração de pratos específicos para essa ocasião.
Durante os sete dias da festa, os judeus se abstêm de comer pão ou qualquer alimento fermentado. Isto porque quando os judeus saíram as pressas da escravidão no Egito, não tiveram tempo de fermentar e assar o pão que levaram consigo para o caminho.
Esta festa, segundo o calendário judaico, acontece entre os 15º e 23º dias de Nissan, primeiro mês do calendário judaico, o que equivale a março ou abril do calendário cristão. Esta data marca o nascimento dos judeus como povo, muito antes do nascimento de Cristo, há mais de três mil anos. Ela significa a comemoração da libertação dos israelitas da escravidão no Egito para buscar a liberdade na terra de Canaã, local onde poderiam praticar sua religião e seus costumes de acordo com suas tradições. Essa passagem marca um novo significado para a celebração da Páscoa Judaica, já que anteriormente, possuía um caráter mais pastoral e agrícola. A partir deste momento, a páscoa adquiria um significado religioso, de uma festa em celebração a uma vida nova, a fertilidade da terra e as novas conquistas.
Um dos preceitos de Pessach é que todo judeu deve visualizar a si mesmo como se ele mesmo fosse um escravo no Egito e estivesse saindo da escravidão pelas mãos de Deus. Por isso, durante esses sete dias nenhum pão é ingerido, somente um pão ázimo ou “pão da pobreza”, chamado em hebraico de Matzá, que lembra uma bolacha de água e sal. Assim, essa simbologia ajuda as pessoas a recordarem durante os sete dias da festa que elas foram escravas no Egito e que Deus as tirou de lá.
Fonte: Bolsa Mulher
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